quinta-feira, 30 de março de 2017

dan2010: Duas batalhas decisivas que podemos vencer

dan2010: Duas batalhas decisivas que podemos vencer: Duas batalhas decisivas que podemos vencer Brasil de Fato >  Ricardo Gebrim em 28 de Março de 2017  A nuvem de poeira construída ...

Duas batalhas decisivas que podemos vencer

Duas batalhas decisivas que podemos vencer

A nuvem de poeira construída pelo golpe começa a baixar e, a cada dia, vai ficando visível, para a maioria da população, o que está em jogo / Maxwell Vilela
Voltamos a contar com apoio popular que somente se ampliará nos próximos meses
Na medida em que o golpe de 2016 não podia contar com o aparato repressivo de Estado como em 1964, as forças populares puderam organizar um conjuntos de lutas e manifestações de resistência, fortalecendo sua unidade em diversas articulações, cujo polo principal é a Frente Brasil Popular. 
As lutas de resistência envolveram militantes, ativistas, intelectuais, recompondo um importante campo democrático e popular. Porém, as amplas massas, mesmo aquelas que foram diretamente beneficiadas pelos anos de governos petistas, nos faltaram. E isso foi decisivo em nossa derrota. Predominava uma forte desconfiança, alimentada pelo erro político de propor um "ajuste fiscal", em 2015 e impulsionada pelo gigantesco aparato midiático que foi peça fundamental do golpe.
Este cenário começa aceleradamente a se alterar. Os ataques aos direitos sociais, promovidos pela ofensiva golpista, especialmente a proposta de reforma da Previdência, possibilitam obter um apoio popular crescente. A nuvem de poeira construída pelo golpe começa a baixar e, a cada dia, vai ficando visível, para a maioria da população, o que está em jogo.  
Um novo momento em que se colocam duas batalhas decisivas que podem ser ganhas pelas forças democráticas e populares alterando qualitativamente a luta contra o golpe. A primeira batalha é a possibilidade concreta de derrotar a chamada reforma da Previdência, questão fundamental para assegurar a coesão do golpe e a sustentação de Temer, que assiste um processo de derretimento de seu governo. Se formos vitoriosos, não só impediremos o mais cruel ataque ao futuro da classe trabalhadora como abalaremos toda a sustentação política do campo de forças econômicas e sociais que patrocinou e sustenta o golpe.
A segunda batalha é impedir a inabilitação de Lula.  Esta é uma luta contra uma medida estratégica das forças golpistas. Muitos vacilam ou temem enfrentar esta luta por achar que implicará, necessariamente, no apoio político a sua candidatura. Não compreendem que seu significado, neste momento, transcende muito a mera opção eleitoral. O golpe não pode correr o risco de enfrentar uma candidatura com apoio popular, como a de Lula, em 2018. Precisam inabilitá-lo, a qualquer custo. Porém, o caminho que utilizam é de extrema fragilidade. Um processo em que todas as testemunhas da acusação comprovam a inocência, em que não existe nenhuma prova documental, é uma farsa que terá imenso impacto internacional. 
Nestas duas batalhas a máquina midiática revela sua impotência. Voltamos a contar com um apoio popular que somente se ampliará nos próximos meses se compreendermos as tarefas que estão colocadas e não hesitarmos em lutar.
Estamos em uma nova situação, retomando o apoio popular e com capacidade de partir para a ofensiva se soubermos manter a unidade e não cedermos a apelos conciliatórios.
Como nos ensinou Karl Marx, "seria evidentemente muito cômodo fazer a história se só devêssemos travar a luta com chances infalivelmente favoráveis". O surgimento de uma oportunidade apenas se concretiza quando encontra dirigentes e organizações capazes de compreendê-la. A oportunidade está colocada. 
Fonte: Brasil de Fato. Ricardo Gebrim 
Prof. Alfio Bogdan - Físico e Professor - analista em acidentes de trânsito.  

sexta-feira, 24 de março de 2017

dan2010: Assim disse RENAN CALHEIROS

dan2010: Assim disse RENAN CALHEIROS: ⟪ O SR. PRESIDENTE (Eunício Oliveira. PMDB - CE) – Concedo a palavra, como próximo orador inscrito, ao Senador Renan Calheiros. [ I nício d...

quinta-feira, 9 de março de 2017

dan2010: Perdido no tempo

dan2010: Perdido no tempo: Por Bernardo Mello Franco   Em mais um esforço para tentar melhorar a imagem presidencial, o governo organizou uma solenidade em home...

Perdido no tempo


Por Bernardo Mello Franco
 
Em mais um esforço para tentar melhorar a imagem presidencial, o governo organizou uma solenidade em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O palácio ficou cheio, mas a ideia se revelou um desastre. E desta vez não há como jogar a culpa no marqueteiro.
 
Diante de uma plateia majoritariamente feminina, Michel Temer cometeu deslizes em série. "Tenho absoluta convicção, até por formação familiar e por estar ao lado da Marcela, do quanto a mulher faz pela casa, do quanto faz pelo lar", disse.
 
"Na economia, também, a mulher tem uma grande participação. Ninguém mais é capaz de indicar os desajustes, por exemplo, de preços em supermercados", acrescentou.
 
O discurso constrangeu parlamentares e servidoras convidadas para a cerimônia. Nas redes sociais, a repercussão foi ainda pior.
 
A secretária de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, tentou defender o chefe. "O presidente Michel é muito mais do que palavras", disse. Fora dos microfones, aliados reconheceram a bola fora. Não foi a primeira neste campo.
 
Ao suceder a primeira presidente mulher, Temer montou um ministério só de homens, num retrocesso à era Geisel. Completou a obra ao rebaixar a Secretaria das Mulheres ao segundo escalão do governo.
 
Em outro trecho do discurso desta quarta (8), Temer reforçou a impressão de não ter entendido que estamos em 2017. Ele exaltou o fato de que as brasileiras passaram a votar. "A mulher representa, e representava no passado, 50% da população brasileira. E, sem embargo, o fato é que 50% estava excluído", disse.
 
O voto feminino foi instituído em 1932. Oitenta e cinco anos depois, a exclusão persiste de outras formas. Apesar de serem maioria no eleitorado, as mulheres não ocupam nem 12% das vagas no Congresso. No mercado de trabalho, a discriminação também continua. É o que mostram os dados oficiais sobre renda e emprego, que Temer deveria conhecer. 
Fonte: Folha de SP
Alfio Bogdan - Físico e Professor - analista em acidente de trânsito