sexta-feira, 29 de julho de 2016

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dan2010: As manchetes nunca são pelo Lula. A ele restam os ...: Abaixo da manchete do “listão” da Odebrecht, O Globo, como os demais jornais, publica um laudo da Polícia Federal que demonstraria a pa...

As manchetes nunca são pelo Lula. A ele restam os pé de páginas.


Abaixo da manchete do “listão” da Odebrecht, O Globo, como os demais jornais, publica um laudo da Polícia Federal que demonstraria a participação de empreiteiras na reforma do sítio usado por Lula em Atibaia.
Não é a única notícia sobre isso, mas a outra quase “não vem ao caso”.
É que o jornal diz,  lá num pé de matéria que as coisas ainda estão difíceis para outra empreiteira, a OAS.

Uma das razões é o fato de ela não acusar Lula pelo oferecimento de vantagens em troca das tais obraou pelas viagens e palestras que fez após a saída da Presidência da República.

(Os promotores da Lava Jato) fizeram perguntas a Pinheiro sobre viagens internacionais e palestras do ex-presidente Lula. Queriam saber se haveria vínculos entre as viagens, as palestras e negócios fechados entre a OAS e governos dos países visitados pelo petista. Pinheiro atribuiu ao ex-presidente um papel de relações públicas, mas negou que houvesse correlação direta entre os negócios da empresa e a atuação.


O executivo teria sido questionado sobre reformas no sítio em Atibaia e num apartamento no Guarujá destinado ao ex-presidente. As respostas do executivo não seriam diferentes do que já foi divulgado até o momento pela empresa em resposta ao noticiário sobre o assunto. Pinheiro reconheceu que fez benfeitorias no sítio e no apartamento, mas não associou os serviços a vantagem obtida pela empresa no governo federal antes ou depois do governo Lula.
acesse: http://www.tijolaco.com.br/blog/lula-acusacao-e-manchete-depoimento-que-inocenta-la-no-fim-e-olhe-la/deplula/
Alfio Bogdan - Físico e Professor.


dan2010: A perplexidade nos atinge a todos. Afinal querem o...

dan2010: A perplexidade nos atinge a todos. Afinal querem o...: Bom Dia!!! Cumprimentando meus chegados, meus nem tanto, cumprimento o Procurador Celso Três pelo contundente documento enviado ao senador R...

A perplexidade nos atinge a todos. Afinal querem ou não retorno ao Estado de Direito?

Bom Dia!!! Cumprimentando meus chegados, meus nem tanto, cumprimento o Procurador Celso Três pelo contundente documento enviado ao senador Roberto Requião. Celso Três foi o procurador da República que investigou as célebres contas CC5 (Banestado), em cujo caso também atuou o juiz federal Sérgio Moro. Nesse escândalo, calculou-se 134 bilhões de dólares (R$ 500 bilhões) evadidos do país.
Roberto Requião fez um duro pronunciamento sobre a mãe de todas as corrupções: o Banestado.
Não se fez infográficos, charges, muito menos campanha da mídia.
Os desvios chegaram a mais de US$ 124 bilhões, ou quase R$ 500 bilhões – meio trilhão, bem mais do que as reservas internacionais do Brasil.
É o escândalo totalmente tucano, mas nenhum tucano foi preso.
O juiz do caso? Lógico, Sergio Moro, alguns procuradores eram os mesmos da Lava Jato e nada fizeram e nem têm intenção de o fazer.
Moro soltou Youssef, o principal doleiro do escândalo, e Youssef voltou a roubar.
Analisando as ‘10 medidas contra a corrupção’ de Deltan Dallagnol, Celso Três assegura que o juiz Sérgio Moro não é competente para investigar a multiplicidade de delitos a que se propõe. O documento exclusivo foi encaminhado ao senador Roberto Requião (PMDB-PR) em 23/7/2016.
“A Lava Jato está na Justiça Federal como consequência da ≪olímpica ginástica de conexão probatória com outros delitos≫ (lavagem de dinheiro transnacional) e agentes federais (ex-parlamentares). Na sua essência, seria da Justiça Estadual”, diz, Celso Três, num trecho do documento. Preocupa-nos, sobremaneira o método de distribuição dos processos no STF: 

1. http://www.obrasil.online/justica/fraude-no-stf-sistema-de-sorteio-de-processos-do-supremo-e-manipulavel-afirma-professor/
2. http://jornalggn.com.br/noticia/procurador-questiona-competencia-de-moro-em-julgar-lavajato
Alfio Bogdan - Físico e Professor 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

dan2010: Há tramoia na distribuição eletrônica dos Processo...

dan2010: Há tramoia na distribuição eletrônica dos Processo...: Por Ivar A. Hartmann Professor da FGV Direito e coordenador do projeto Supremo em Números Recentemente, um cidadão brasileiro pediu ao Su...

Há tramoia na distribuição eletrônica dos Processos no STF?

Por Ivar A. HartmannProfessor da FGV Direito e coordenador do projeto Supremo em Números
Recentemente, um cidadão brasileiro pediu ao Supremo o código-fonte do programa de computador que realiza a distribuição aleatória dos processos aos ministros. Usou a Lei de Acesso à Informação (LAI). Em resposta, o Supremo afirmou que a escolha do relator “é feita através de um sistema informatizado desenvolvido pela equipe de Tecnologia da Informação da Corte, o qual utiliza um algoritmo que realiza o sorteio do relator de forma aleatória”. E negou acesso ao algoritmo, tendo em vista a “ausência de previsão normativa para tal.”
 A transparência de dados, dentro ou fora do Judiciário, é pressuposto geral da administração pública. Mesmo sem previsão normativa específica, pela LAI o Supremo está obrigado a franquear o acesso ao código-fonte. A LAI prevê a possibilidade de colocar informações sob sigilo, mas nunca por via da inércia do órgão público. De qualquer forma, o sigilo é explicitamente proibido quando se trata de “informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.”
 É difícil imaginar elemento mais decisivo para a tutela de direitos fundamentais do que o mecanismo de escolha do relator dos processos na mais alta corte do país. No Supremo, escolher o relator é quase definir o resultado. A vasta maioria das decisões do tribunal é tomada pelo próprio relator, sem a participação dos colegas. Muitas vezes, o relator controla o timing de suas decisões no processo de maneira decisiva para o resultado da causa. Ou então decide em nome do colegiado descumprindo o precedente deste.
 Mas e do ponto de vista técnico? Haveria razão para o sigilo?
 Computadores são previsíveis. Se você repete uma pergunta, vai receber sempre a mesma resposta. É necessário um programa diferenciado para que a máquina, ao receber a pergunta “Para quem será distribuído esse processo?”, não responda sempre com o nome de um mesmo ministro.
É possível orientar um computador para gerar resultados “aleatórios”. Mas, mesmo nestes casos, a máquina está sempre sujeita às regras da sua programação. Assim, programas tradicionais não permitem respostas ou resultados verdadeiramente aleatórios, porque o sistema estará seguindo sempre as mesmas regras. Estará executando sempre o mesmo algoritmo com a mesma sequência de comandos.
 Mesmo assim, é possível simular aleatoriedade na distribuição de processos. O programa começa com um valor inicial, chamado de “semente”, e segue um padrão a partir daí. Esse ponto de partida pode ser suficientemente complexo para tornar o padrão difícil de ser identificado. Ainda assim, como não é nada mais que um conjunto de regras se repetindo, o algoritmo irá gerar uma distribuição de processos que não é verdadeiramente aleatória. O resultado pode ser imprevisível olhando de fora, mas será sempre previsível do ponto de vista das instruções do programa. Conhecendo a semente, qualquer um poderia prever para qual ministro seria distribuído o próximo processo sobre o impeachment da presidente Dilma ou o próximo inquérito sobre Eduardo Cunha.
Mas quando a semente usada é suficientemente complexa, mesmo algoritmos pseudo-aleatórios são praticamente impossíveis de quebrar. Se for desse tipo, o algoritmo de distribuição aleatória de processos do Supremo estaria vulnerável apenas a entidades com poder computacional semi-infinito, como o Google ou a NSA. Mesmo assim, seria necessário descobrir a semente. Ou seja, uma renovação periódica dela resolveria o problema. O algoritmo poderia ser divulgado sem risco.
 Existem também formas de um computador dar respostas verdadeiramente aleatórias. Nesses casos, nem todo o poder computacional do mundo permitiria prever para qual ministro o próximo processo seria distribuído. Esses algoritmos tornam a engenharia reversa impossível. Eles se baseiam em dados imprevisíveis da realidade, como o ruído atmosférico ou a temperatura ambiente. Há soluções online neste formato, como o site random.org. Neste caso, não importa qual o algoritmo usado, pois o resultado é aleatório independentemente do código-fonte.
Qual dos dois o Supremo usa? Se o método depende do algoritmo é uma escolha muito perigosa, pois permite manipulação. A divulgação do algoritmo nesse caso é o menor dos problemas. Se não se baseia no algoritmo e sim em uma semente complexa ou em algo verdadeiramente aleatório, então o sigilo do código-fonte não faz diferença. De fato, muitos sistemas realmente seguros publicam voluntariamente seu algoritmo para corroborar sua segurança. Os tokens usados pelos clientes de bancos como o Itaú para gerar um número aleatório e garantir a segurança do internet banking são baseados em um algoritmo público. O Bitcoin, que já movimenta milhões no mundo inteiro, também tem seu código fonte divulgado ao público.
 O Supremo poderia fazer o mesmo como gesto de boa vontade, visando assegurar aos brasileiros que a distribuição dos processos é adequadamente aleatória. Ou poderia divulgar o algoritmo apenas para cumprir a Lei de Acesso à Informação.
Alfio Bogdan - Fisico e Professor 

Filho de Sérgio Machado comprou imóvel de US$ 90 milhões

O jornal inglês The Guardian investigou e publica hoje um relatório sobre os negócios imobiliários de  Sérgio – o filho de Expedito Machado , o ex-tucano que dirigia a Transpetro e que ficou conhecido do país inteiro pelas gravações que fez de diálogos com Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney.
Sérgio gastou 21 milhões de libras, ou R$ 9o,2 milhões,  em negócios imobiliário em 2014 e 2015, a compra de edifícios de escritórios na City londrina, na Fleet Street, rua central de Londres, um apartamento em Mayfair e um terreno ao lado do canal na zona portuária de Leeds.
Do The Guardian (espero que logo alguém traduza melhor que eu e o Google):
Próximo de seu pai e com vontade de segui-lo na política, Expedito começou a atuar como um intermediário em 2007, ajudando coletar propinas de empreiteiros. Sua declaração de testemunha diz que seu pai, depois de assumir seu cargo na Transpetro, quando ele perdeu sua cadeira no Senado em 2003, foi “pressionado a obter fundos ilegais de políticos que o tinham apoiado”.
Ao longo dos cinco anos seguintes, a família depositou R$ 72 milhões em uma conta no HSBC em Zurique. Aberta  em 2007, a conta foi controlada por um fundo criado pelo banco,  a pedido de Expedito.
O dinheiro foi transferido do HSBC para outro banco suíço Julius Baer, em 2013. Lá, foi aplicada  em fundos de investimento.
No ano seguinte, Expedito decidiu mudar seus “ativos” de fundos para propriedades. “No final de 2014, ele decidiu começar a fazer investimentos em imóveis na Europa e foi aconselhado por advogados que a melhor estrutura fiscal seria através de trustees, afirma o depoimento de Expedito.
(divulgado no OBrasil.Online)
Alfio Bogdan - Físico e Professor. 

terça-feira, 26 de julho de 2016

Moro e Carpentier dentro da democracia


Jessé Souza lembra que se quisermos ir além das aparências, devemos ir além do que as instituições 'dizem de si mesmas'.
por Tarso Genro / 4-07-2016
O admirável livro "O Continente Submerso" (1988) de Leo Gilson Ribeiro, autor que já tinha publicado em 1964, um outro grande livro denominado "Os cronistas do absurdo -Kafka, Brecht, Büchner, Ionesco"-  traz "perfis e depoimentos" de grandes escritores da América Latina, independentemente das suas posições políticas pessoais. São posições verbalizadas ou escritas que -pela sua grandeza literária e humana- de algum modo contribuem para responder a uma pergunta axial, que ainda nos desafia:  "para onde vai a América Latina?". Para onde vai nossa democracia, para onde vão as nossas experiências de luta, até onde nosso continente aguenta a dependência subordinada, gerada por uma dívida pública nascida de décadas de apropriação privada do Estado?
                                                                                                         
 Lá estão Borges, Vargas Llosa, Juan Rulfo, Carpentier, Cabrera Infante, Octávio Paz, Neruda, Manuel Scorza, entre outros grandes do Continente. Livro admirável, porque acima das contingências políticas que viveram cada um desses autores -alguns em conflito com a Revolução Cubana, outros com as ditaduras ou governos oligárquico-autoritários- Leo Gilson conseguiu extrair de cada biografia literária ou de obras desses autores, algo de grandioso para a questão da nossa cultura. E, em consequência, para a questão democrática latino-americana,  que se aguçou fortemente nos últimos 50 anos.
Quando Leo Gilson trata de Alejo Carpentier, depois de referi-lo como um autor que acumula séculos, "talvez milênios mesmo, de cultura" (a semelhança do mexicano Octávio Paz),  lembra uma citação de Goethe, feita por Carpentier (extraída do Fausto) destinada a situar o nascimento recente do continente: "Acabamos de chegar e não sabemos como foi. Não nos pergunteis de onde viemos: baste-nos saber que aqui estamos". E estamos cada vez mais dramaticamente acossados, pelas novas formas de império e por novos protocolos de dominação.
De certa forma, a resposta de Carpentier resume a "questão democrática" que estamos vivendo hoje no Brasil e no Continente. Nos países da América Latina, a crise da democracia -diferentemente dos países que amadureceram revoluções burguesas cujas democracias estão definhando-  expressa-se como verdadeiro parto. É um "nascimento" democrático, em confronto com a decadência definitiva do liberalismo político tardio. Aqui, portanto, não se trata de uma reforma ou do "renascimento" democrático, mas do parto de novas formas democráticas, em condições históricas adversas, dentro de uma revolução que, nos seus lugares de origem,  não renovou nem criou novas instituições em mais de duzentos anos de vida.
Aquela frase de Saint-Just sobre a Revolução Francesa, citada por um personagem de Manoel Scorza, bem serviria para interpretar  o desejo de democracia e de efetividade dos direitos, que permeia a nossa questão democrática: "A Revolução só deve deter-se na felicidade".  Tomando historicamente a felicidade coletiva como "plenitude democrática" (não um remoto socialismo) pode-se dizer que,  enquanto nos países de democracia política madura, o que bloqueia a felicidade é o "ajuste" (que pode ser feito sem alterar as velhas instituições políticas)  aqui, o que bloqueia a democracia é a radicalização da "exceção". Dentro da crise, a "exceção" se completa, para poder promover o "ajuste" por fora da instituições tradicionais do Estado de Direito.
Em 2008 o grande jurista Luigi Ferrajoli  -teórico do direito e da democracia como são os verdadeiros juristas- publicou o seu livro "Democracia e Garantismo" (Editorial Trotta, Madrid), através do qual reúne seu legado teórico e doutrinário, onde constatando a insuficiência da formas jurídicas e políticas atuais do Estado Constitucional, propugna por novas instituições e técnicas de garantia dos direitos fundamentais, "que ainda estamos longe  de ter elaborado e assegurado".  A democracia constitucional, para Ferrajoli, é  fruto de uma mudança radical de paradigmas sobre o papel do direito nos últimos 50 anos, que ainda não tomamos consciência suficientemente. Os dirigentes nacionais e regionais da OAB, especialmente o seu Presidente do Conselho Federal, em regra deveriam ser "apenados" por assembleias gerais de advogados, nos Estados, para uma leitura compulsória desta obra.
A "exceção" no Brasil, por exemplo -poderiam se dar conta eles- se infiltra no tecido constitucional com um apoio social bastante amplo, pelos "resultados" que oferece, imediatamente, na luta contra a corrupção. O seu objeto, porém,  não é a luta contra a corrupção, mas estabelecer um nexo, entre a corrupção e a necessidade do "ajuste",  ele mesmo a suprema corrupção das funções do públicas do Estado. E o "ajuste" não pode ser feito sem esta decomposição, que passa pela manutenção do sistema político, ofertante gracioso de  uma Confederação de Investigados e Denunciados, dispostos -pela sua situação penal precária- a cumprirem a trajetória do "ajuste".
Isso, certamente, não poderia ser feito sem um controle da opinião pela mídia oligopolizada, numa democracia em que as amplas massas de cidadãos e famílias estão no limite da pobreza e, se perderem algo do seu poder aquisitivo, chegam à miséria. A mídia oligopolizada, antiesquerda, antiPT e antidemocrática, encarrega-se de instalar um Tribunal Político, que precede as condenações e absolvições penais, as prisões e conduções coercitivas e a manutenção indefinida de prisões preventivas. Estas, mantidas sem condenação -para buscar delações premiadas e manipuladas- são o atestado mais evidente de uma "exceção", não juridicamente declarada, mas de fato instalada.
O que deve nos opor à "Síndrome de Moro", que afeta o nosso Estado Constitucional, não é o seu resultado contingente de ataque à corrupção, que é sempre bem-vindo e sempre terá alguns resultados positivos, ainda que limitados a um período  e a algumas facções sociais e políticas. O que deve nos opor a esta doença da democracia, semelhante ao que ocorreu na República de Weimar, que inclusive se fez à luz da indiferença de determinados setores democráticos covardes é a sua manipulação, falta de profundidade e instrumentalização para fins políticos imediatos e eleitoreiros. 

Na verdade, estes processos anticorrupção estão sendo feitos dentro da dialética "amigo-inimigo" (da formulação pró-nazista de Schmit),  distantes das formulações de Ferrajoli, pela instalação de novos paradigmas para afirmação dos direitos fundamentais. Por isso é golpe, não revolução moralizadora, o que está ocorrendo no país. E este, assim deve ser tratado,  pelos verdadeiros democratas, socialistas, centristas democráticos ou quaisquer outros que defendem  -para hoje-  a democracia social, contra a barbárie neoliberal.  Jessé Souza, num livro que celebra a obra e a vida do grande Raymundo Faoro  -que felizmente não acompanha os procedimentos dos seus sucessores atuais-  lembra que, se quisermos ir além das aparências, devemos ir além do que as instituições "dizem de si mesmas".  E o que a democracia diz de "si mesma", hoje, é decidido não pelo contencioso político democrático, na esfera pública da Constituição, mas  pelo oligopólio da mídia, que percorre o caminho do "ajuste", como uma versão do "Sendero Luminoso" do rentismo liberal.
Alfio Bogdan - Físico e Professor

dan2010: grampo ilegal e abusos de Moro na origem da Lava J...

dan2010: grampo ilegal e abusos de Moro na origem da Lava J...: Documentos indicam grampo ilegal e abusos de Moro na origem da Lava Jato Por Pedro Lopes e Vinícius Segalla Do UOL, em São Paulo 03/04/20...

grampo ilegal e abusos de Moro na origem da Lava Jato

Documentos indicam grampo ilegal e abusos de Moro na origem da Lava Jato
Por Pedro Lopes e Vinícius Segalla
Do UOL, em São Paulo 03/04/2016
STF irá julgar nas próximas semanas se Moro continuará ou não julgando os crimes relacionados à Operação Lava Jato
Nas últimas semanas, a operação Lava Jato levantou polêmica ao divulgar conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a atual presidente Dilma Rousseff (PT). Os questionamentos sobre a legalidade da investigação, entretanto, surgem desde sua origem, há quase dez anos. Documentos obtidos pelo UOL apontam indícios da existência de uma prova ilegal no embrião da operação, manobras para manter a competência na 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sergio Moro, e até pressão sobre prisioneiros.
Esses fatos são alvo de uma reclamação constitucional, movida pela defesa de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, no STF (Supremo Tribunal Federal). A ação pede que as investigações da Lava Jato que ainda não resultaram em denúncias sejam retiradas de Moro e encaminhadas aos juízos competentes, em São Paulo e no próprio STF. Para ler a íntegra do documento, clique aqui.
Como presidente do Instituto Lula, Okamatto também foi alvo da 24ª fase da operação. Ele foi ouvido pela força-tarefa para tentar esclarecer como o instituto e a LILS Palestras receberam R$ 30 milhões de empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. Parte do dinheiro foi transferido do Instituto Lula para empresas de filhos do ex-presidente, segundo a investigação.
A reportagem ouviu nove profissionais do Direito, dentre advogados sem relação com o caso e especialistas de renome em processo penal, e a eles submeteu a reclamação constitucional e os documentos obtidos. Os juristas afirmam que a Operação Lava Jato, já há algum tempo, deveria ter sido retirada da 13ª Vara Federal de Curitiba, além de ter sido palco de abusos de legalidade.
O portal também questionou o juiz Sergio Moro sobre o assunto, mas o magistrado preferiu não se pronunciar (leia mais ao final desta reportagem).
Veja os principais pontos questionados:
Origem em grampo ilegal
A Lava Jato foi deflagrada em 2014, mas as investigações já aconteciam desde 2006, quando foi instaurado um procedimento criminal para investigar relações entre o ex-deputado José Janene (PP), já falecido, e o doleiro Alberto Youssef, peça central no escândalo da Petrobras. Entretanto, um documento de 2009 da própria PF (Polícia Federal), obtido pelo UOL, afirma que o elo entre Youssef e Janene e a investigação surgiram de um grampo aparentemente ilegal.  
Alfio Bogdan - Físico e Professor 
Para continuar lendo, acesse o link: 
http://www.ocafezinho.com/2016/04/03/denuncia-sergio-moro-opera-nas-sombras-ilegalmente-desde-2006/ 

     

segunda-feira, 25 de julho de 2016

dan2010: CARTA ABERTA de Paulo Nogueira - DCM ao interino T...

dan2010: CARTA ABERTA de Paulo Nogueira - DCM ao interino T...: Esta é mais uma das Cartas aos Golpistas. No futuro, elas poderão ser reunidas num livro que recapitule o golpe de 16. "Caro Temer: ...

CARTA ABERTA de Paulo Nogueira - DCM ao interino Temer

Esta é mais uma das Cartas aos Golpistas. No futuro, elas poderão ser reunidas num livro que recapitule o golpe de 16.
"Caro Temer: você conseguiu destruir até a alegria que deveria preceder um acontecimento como as Olimpíadas.
Você não é apenas um golpista. É um destruidor.

Um destruidor de esperanças, um destruidor de futuro, um destruidor de sorrisos e de alegrias.
Você também é um péssimo exemplo de caráter. Passará para a história como aquele que apunhalou pelas costas 54 milhões de votos.
Você simboliza o atraso no conteúdo e na embalagem, com suas mesóclises arcaicas e com seus maus versos.
Até seu casamento é um clichê: o velho rico e botocado e a linda menina pobre. Ao ver o casal a grande máxima de Nelson Rodrigues é inevitável: “O dinheiro compra até o amor verdadeiro.”
Você não chega a ser um plutocrata. É um servo, é um fâmulo da plutocracia. Foi usado circunstancialmente pelos plutocratas para tirar na marra do poder um governo que cometeu o crime de colocar os miseráveis na agenda.
O povo não reconhece pessoas como você.
Um terço dos brasileiros sequer sabe seu nome. Apenas um entre sete aprova seu governo. Quatro entre dez entendem que você chegou ao Planalto por um processo sujo — e isso mesmo com todo o apoio da imprensa.
Não importa o que aconteça, você já fracassou. Não há nada que você possa fazer para mudar isso. Não há nada que jornais e revistas possam fazer para elevá-lo do abismo a que a traição o conduziu.
Veja, por exemplo, o que ocorreu com a Folha de S. Paulo ao tentar inflá-lo articificialmente por meio de uma fraude numa pesquisa Datafolha.
A Folha saiu desmoralizada. O Datafolha saiu desmoralizado. Até o Globo saiu desmoralizado ao atribuir as críticas a “blogs petistas”, uma canalhice desmentida pela própria ombudsman da Folha, que reconheceu o erro.
E você saiu também desmoralizado: a mídia pode muito, mas não pode transformar um político de terceira categoria num estadista.
Você foi uma vergonha até como interino. Agiu indevidamente como se fosse titular. Usou a caneta provisória para comprar a permanência numa posição que não é a sua. Distribuiu sem nenhum pudor cargos para senadores corruptíveis, que se deixam seduzir pelo brilho frio das moedas.
Caro Temer: cada dia com você é um dia a menos para o avanço do país rumo a uma sociedade menos abjetamente injusta.
Um estadista traz luzes para um país. O senhor traz sombras.
Sinceramente."
Paulo Nogueira // Diário do Centro do Mundo
Prof. Alfio Bogdan - Físico e professor 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

dan2010: A luz da verdade está a iluminar os passos da polí...

dan2010: A luz da verdade está a iluminar os passos da polí...: Bom Dia!!! Cumprimentando meus chegados, meus nem tanto, cumprimento os chegados de Dilma Rousseff pela determinação de luta embasada contra...

A luz da verdade está a iluminar os passos da política brasileiro!!!

Bom Dia!!! Cumprimentando meus chegados, meus nem tanto, cumprimento os chegados de Dilma Rousseff pela determinação de luta embasada contra o Golpe - a cada dia mais e mais configurado como tal - segundo as linhas a seguir: "O candidato de Cunha à presidência da Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF), foi massacrado por Rodrigo Maia (DEM-RJ) – não que eu me regozijo com isto. A CCJ rejeitou por 48 votos a 12 o relatório que favorecia Cunha. As duas derrotas – Rosso e CCJ – Acabaram por empurrar o “deputado-réu” para o corredor da morte. Seu destino, a plenário em agosto, depois de duas semanas de recesso branco.
Executivos das Odebrecht e OAS começam a fornecer informações sobre irregularidades envolvendo aeroportos, no processo de concessão de terminais à iniciativa privada, durante o período em que Moreira Franco estava no comando da Secretaria de Aviação Civil.
Ainda ontem, 14/07, as chamadas "pedaladas fiscais", definitivamente não configuram crime, desferiu "mais um duro golpe nos golpistas, que a cada dia encontram mais dificuldades para emplacar o impeachment". A prática contábil, principal base do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no Congresso, inicia a ruir uma vez que nesta quinta, 14/07, o MP mandou arquivar a ação sobre o caso; "Apesar de estar previsto na Constituição, o impeachment, tal como está configurado no caso de Dilma, se transformou em uma grande farsa.
A notícia de que o Ministério Público Federal mandou arquivar a denúncia referente às chamadas "pedaladas fiscais", diante da inexistência de crime, teria ganho as manchetes de Folha, Globo e Estado; no entanto, como os jornais apoiaram o golpe parlamentar de 2016, a notícia foi solenemente ignorada
“Esse processo está desmoralizado de uma vez por todas. Como é que o Senado vai continuar levando esse processo de impeachment a frente?", questionou Lindbergh. Ele lembrou que nos dias 19 e 20, juristas e personalidades de todo mundo farão o tribunal moral internacional – a exemplo do Tribunal Russel - para julgar o caso.
Alfio Bogdan - Físico e Professor 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

dan2010: Presidência Pro Tempore do Mercosul

dan2010: Presidência Pro Tempore do Mercosul: Deu em nada a viagem do chanceler interino José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao Uruguai para tentar convencer o pre...

Presidência Pro Tempore do Mercosul


Deu em nada a viagem do chanceler interino José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao Uruguai para tentar convencer o presidente Tabaré Vazquez a não passar a presidência temporária do Mercosul à Venezuela, presidida por Nicolás Maduro, o que quebraria as regras do bloco; num comunicado divulgado no site de seu Ministério das Relações Exteriores, o governo de Tabaré Vásquez diz que “reitera sua posição no sentido de proceder a passagem da presidência, de acordo com as normas vigentes do Mercosul”; em Montevidéu, Vazquez já havia dito a FHC que o Uruguai respeita regras e tratados.   

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Posición del Gobierno Uruguayo sobre traspaso de PPT del MERCOSUR



COMUNICADO DE PRENSA Nº 72/16
 

El Gobierno uruguayo, en ejercicio de la Presidencia Pro Tempore del MERCOSUR, reitera su posición en el sentido de proceder al traspaso de la misma, de conformidad con lo establecido por las normas vigentes del MERCOSUR.

En este sentido, en cumplimiento de las responsabilidades inherentes a su función y teniendo en cuenta las diferencias existentes, trabajaremos a efectos de analizar y buscar caminos de encuentro que, a través del diálogo respetuoso y profundo, lleven a superar los importantes problemas que enfrenta, en este momento, el proceso de integración regional.

Montevideo, 7 de julio de 2016


Fuente: Ministerio de Relaciones Exteriores
Dirección de Prensa

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Prof. Alfio Bogdan - Físico e Professor

dan2010: Vem tempestade no mar tranquilo!!!

dan2010: Vem tempestade no mar tranquilo!!!: E a coisa fica de modo absolutamente confusa com a ascensão de Temer e sua turma.  Bom Dia!!! Cumprimentando meus chegados, meus nem t...

Vem tempestade no mar tranquilo!!!

E a coisa fica de modo absolutamente confusa com a ascensão de Temer e sua turma. 
Bom Dia!!! Cumprimentando meus chegados, meus nem tanto, cumprimento os membros do Conselho Nacional de Educação por procurarem o STF face à tentativa de Temer em desarticular este órgão de fundamental apoio ao MEC. Trago, também, a preocupação do que pode estar ocorrendo no Planalto com atitudes desconcertantes de Temer que se encontra no fio da navalha por total apoio e comprometimento com Eduardo Cunha que a partir de agora, os processos contra ele –Cunha- serão julgados na Segunda Turma do STF, formada pelos ministros Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Teori Zavascki, e não mais no plenário do tribunal, composto por 11 ministros. Ao mesmo tempo os vazamentos ocorrem com força total, no estrangeiro, e isto vem dos EUA via site Wikileaks que vasculha as entranhas dos EUA, traz-nos a segurança de que Moro e demais “encantadores”, foram treinados pelo FBI. Educadores que tiveram revogadas suas nomeações para o Conselho Nacional de Educação pelo presidente interino Michel Temer vão entrar com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que sejam reconduzidos. É o que afirma a colunista Mônica Bergamo. 
Alfio Bogdan - Físico e Professor.