sábado, 27 de setembro de 2014

dan2010: Sem diploma significa desventura?

dan2010: Sem diploma significa desventura?: Não me venham dizer que é apologia ao sem-diploma. Este assunto está começando a trincar ossos da face, tal o ranger de dentes... Puxando p...

Sem diploma significa desventura?

Não me venham dizer que é apologia ao sem-diploma. Este assunto está começando a trincar ossos da face, tal o ranger de dentes... Puxando pela memória, vejo nossos pais e avós ainda que sem diploma amealharam seus quinhões quer seja bem material, quer seja conhecimento universitário de seus filhos e netos e isto podemos constatar em suas mãos plenas de calosidades.

Ainda agora fez-se divulgado que entre os ocupantes de cadeiras no Congresso Nacional, apenas 5% são detentores de diploma universitário – bom né?  Mas retorno aos nossos pais que mandaram seus filhos para os bancos de universidades. Minha família tem cinco médicas/os, três engenheiros sendo um civil, um agrônomo e um mecatrônica, um especialista na Teoria de Informatização e publicidade, uma professora detentora de três diplomas e uma farmacêutica. Enfim, todos os filhos e netos com diplomas universitários.


E ai? Sem diploma alguma, edificaram um staff de nível universitário e, quantos assim agiram em nossas Terras de Pindorama? Foram os tucanos de então que mudaram o nome para Brasil? Gonçalves Dias quando no exílio imortalizou Pindorama: “Minha “Terra tem palmeiras” (Pindorama) onde canta o sabiá...” Ah! Não esquecer que um “sem diploma” criou 14 universidades federais, 126 novos campi universitários e 214 Escolas Técnicas. Visionário? 
Alfio Bogdan - Físico e Professor

terça-feira, 23 de setembro de 2014

dan2010: Plataforma Política pelos Movimentos Sociais

dan2010: Plataforma Política pelos Movimentos Sociais: Brasil, Setembro de 2014                  Os processos eleitorais devem ser espaços de debate e afirmações de projetos, que impliquem u...

Plataforma Política pelos Movimentos Sociais

Brasil, Setembro de 2014    
            Os processos eleitorais devem ser espaços de debate e afirmações de projetos, que impliquem uma concepção de sociedade e de Estado, pautem as rupturas necessárias para enfrentar as grandes questões estruturais da sociedade, apontem a natureza de nossos problemas e as soluções necessárias. Mas não é isso que percebemos. Apesar das candidaturas expressarem projetos distintos para o Brasil, cada vez mais os processo eleitorais discutem menos política e se tornam grandes estratégias de marketing, vendendo os/as candidatos/as como mercadorias. Neste “jogo”, o poder econômico ganha de goleada subjugando a política e as instituições públicas aos seus interesses de classe, impedindo as transformações políticas, econômicas, Sociais, culturais e ambientais que interessam ao povo brasileiro.
            É em razão desta análise que movimentos sociais e organizações de todo Brasil apresentam para a sociedade e para as candidaturas a sua plataforma política para debate no processo eleitoral de 2014. Defendemos que estes são pontos fundamentais pra começar a provocar as rupturas e avanços que tanto lutamos.
 1. Reforma do Sistema Político que elimine o “voto” do Poder Econômico nas eleições e nas definições das políticas públicas; que fortaleça os programas partidários, que enfrente a sub-representação dos/as trabalhadores/as, das mulheres, dos jovens, da população negra, indígena e LGBT; que regulamente e efetive os mecanismos de Democracia Direta; e que convoque uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. A Constituinte deve ter como prerrogativa central a soberania popular. 
2. Democratização dos Meios de Comunicação: implementação das propostas aprovadas na Conferência Nacional de Comunicação e pela descriminalização dos veículos de mídia independente. 
3. Democratização da Educação: com universalização do acesso à educação em todos os níveis, principalmente a educação infantil, ensino médio e superior; erradicação do analfabetismo de 14 milhões de trabalhadores/as; garantir a efetividade dos 10% do PIB para educação pública. 
4. Programa Massivo de Moradia Popular, que supere o déficit de 8 milhões de moradias à curto prazo. 
5. Investimentos Prioritários em Transporte Público de Qualidade, implementando a tarifa zero. Entendemos que é o transporte público que dá acesso a todos os outros direitos sociais constitucionalmente conquistados, como saúde, educação e cultura. 
6. Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais. 
7. Reforma Agrária, que de fato democratize a estrutura da propriedade fundiária e garanta terra a todos/as os sem-terra. Pela publicação do decreto que atualize o índice de produtividade, facilitando a desapropriação do latifúndio. 
8. Por uma nova Política Agrária, que garanta a produção e a compra pela CONAB de todos os alimentos produzidos pela Agricultura Familiar. Incentivo a produção de alimentos agroecológicos. A nova política agrária tem que ter como central a soberania alimentar. 
9. Por um Plano Nacional de Erradicação do Uso de Agrotóxicos e Transgênicos, em defesa dos bens naturais e da biodiversidade. 
10. Reforma Tributária, que inverta o atual sistema que cobra mais dos que menos têm; que tribute a renda e riqueza e não o consumo; que cobre impostos sobre grandes fortunas, sobre herança e sobre transferência de lucros para o exterior; que elimine a Lei Kandir e o Imposto de Renda sobre o salário. 
11. Por um Plano de Desenvolvimento da Indústria Nacional, em todos os municípios, com estímulo a Agroindústria Cooperativa e Economia Solidária. Este plano deve apontar para um novo modelo de desenvolvimento, baseado em novas formas de produção, distribuição e consumo. 
12. Por Mudanças na Política Econômica, com o fim do superávit primário; que coloque a taxa de juros e de câmbio sobre o controle do Governo, não a autonomia do BancoCentral. 
13. Pelo compromisso real com o pleno emprego. Pensar a política econômica como elemento essencial para o pleno emprego, garantia de melhores salários e trabalho decente. Contra qualquer tentativa de precarização do trabalho e dos direitos trabalhistas. Garantia de uma política para aos trabalhadores estrangeiros que se encontram no país em situações de violação de direitos humanos. 
14. Pela retomada da Reforma Sanitária e pelas reformas estruturais que a Saúde precisa, com aumento do investimento no SUS, fortalecimento da Atenção Básica, popularização dos cursos de saúde, carreira SUS para os trabalhadores, fortalecimento das práticas integrativas e comunitárias e das políticas de promoção à saúde, com efetiva regulação e fiscalização dos planos de saúde, além de fortalecimento do controle social. 
15. Democratização do Poder Judiciário, para que a sociedade brasileira tenha controle e possa implementar padrões democráticos na escolha e no mandato dos juízes de Instâncias superiores. Criar mecanismos reais de controle externo de todo o sistema de justiça.  Defesa que o sistema de justiça como um todo deva ter políticas que contemplem a diversidade étnica, racial etc. 
16. Desmilitarização das PM´s: defesa de uma Policia desmilitarizada e uma nova concepção de política de segurança que não criminalize a pobreza e a juventude, principalmente negra. 
17. Pelo fim do Genocídio da Juventude Negra e contra Projetos de Redução da Maioridade Penal. 
18. Pelo fortalecimento do sistema público de Previdência, pelo fim do fator previdenciário que prejudica o direito à aposentadoria dos/as trabalhadores/as brasileiros/as. 
19. Pelo fim das Privatizações e das concessões dos bens e serviços públicos. O Estado precisa ter instrumentos eficazes de controle das tarifas de água, energia elétrica, combustíveis. 
20. Por Políticas de Enfrentamento ao Machismo, Racismo e Homofobia. Defesa da criminalização da homofobia, da união civil igualitária, implementação real da Lei Maria da Penha e politicas para a autonomia econômica e pessoal das mulheres, pela criação do Fundo Nacional de Combate ao Racismo. 
21. Pela demarcação imediata das terras indígenas e titularidade e regularização das terras das comunidades quilombolas. Rejeição a todos os projetos e PEC’s em tramitação no Congresso contra os direitos indígenas e quilombolas. Pelo efetivo cumprimento da Convenção 169 da OIT. 
22. Por uma Política Externa que priorize as relações com países do Sul, que enfrente o poder das “grandes potencias”, que crie nova ordem de governança mundial.  Pela criação do Conselho Nacional de Política Externa.

ASSINAM: 
1. Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB
2. Articulação dos Movimentos Sociais pela ALBA.
3. Articulação popular e sindical de mulheres negras de São Paulo. APSMNSP
4. Associação Brasileira de agroecologia- ABA
5. Associação Brasileira de ONG’S - ABONG
6. Associação de estudos, orientação e assistência rural – ASSESOAR
7Associação de Moradores do Bairro Parque Residencial Universitário – AMPAR - Cuiabá
8Associação de Mulheres Solidárias Criativas - AMSC
9. Central de Movimentos Populares do Brasil- CMP-BR
10. Central Única dos Trabalhadores- CUT
11. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde - CEBES
12Centro de Estudos e Pesquisas Agrárias do Ceará -CEPAC
13Coletivo de Consumo Rural Urbano de Osasco e Região - CCRU-O.R
14Coletivo de Mulheres e PLS´s - Casa Lilás - Pernambuco
15. Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB
16. Consulta Popular
17. Coordenação Nacional de Entidades Negras-CONEN
18. Diocese Anglicana de Esmeraldas - MG
19União Nacional dos Estudantes- UNE
20. Educafro
21. Escola de governo - São Paulo 
22. Escola de Participação Popular e Saúde
23. Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil-FEAB
24. Federação Paranaense de Entidades ambientalistas - FEPAM 
25. Fora do Eixo
26. Fórum de reforma urbana em Alagoas
27. Fórum do movimento ambientalista – BRASIL
28. Fórum do movimento ambientalista de Minas Gerais
29. Fórum do movimento ambientalista de Santa Catarina
30. Fórum do movimento ambientalista do Paraná
31. Fórum do movimento ambientalista do Rio Grande do Sul 
32. Fundação Campo Cidade e Coletivo de Bombeiros Civil do Estado de São Paulo- FCC
33. Instituto De Estudos socioeconômicos- INESC 
34. Instituto Democracia Popular - Curitiba - PR
35. Levante Popular da Juventude
36. Marcha Mundial das Mulheres
37. Movimento Camponês Popular- MCP
38. Movimento das Comunidades Populares
39. Movimento de Mulheres Camponesas-MMC
40. Movimento de ação e identidade socialista – MAIS
41. Movimento dos Atingidos por Barragens-MAB
42. Movimento dos trabalhadores e trabalhadoras do campo-MTC
43. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra- MST 
44. Movimento Ibiapabano de Mulheres - MIM (Ceará)
45. Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH)
46. Movimento Nacional de Rádios Comunitárias 
47. Movimento Nacional pela Soberania Popular Frente à Mineração - MAM
48. Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA
49. Movimento Popular de Saúde - MOPS 
50. Movimento Quilombola de Sergipe
51. Movimento Reforma Já
52. Organização Cultural e Ambiental - OCA - Hortolândia - SP
53. Plataforma dos Movimentos sociais pela reforma do Sistema Político
54. Pólis 
55. Rede Economia Feminismo - REF
56. Rede Fale
57. Sempreviva Organização Feminista - SOF
58. Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias
59. Sindicato dos Produtores Orgânicos e Familiares do Paraná – SINDIORGÂNICOS 
60. Sindicato dos Psicólogos de São Paulo - SinPsi
61. Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Sumaré e Região - SINTRAF
62. Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco - SINTEPE
63. Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (SINTER).
64. Sindicato Unificado dos Petroleiros do estado de São Paulo - SINDIPETRO
65. UNEAFRO

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Dilma e Pablo Capilé a realidade e necessidade de Dilma outra vez

Tal qual o material purulento num tecido esgarçado a verdade vem à tona

Carreira “política” de Costa na Petrobrás começou na era tucana

7 de setembro de 2014  Autor: Miguel do Rosário
costa
O Tijolaço teve acesso a um documento que traz informações que a mídia tem sonegado à população brasileira. Tem sido vendido à opinião pública que Paulo Roberto Costa, agora no epicentro de um escândalo de corrupção, teria começado sua carreira na Petrobrás em 2004, quando foi nomeado diretor de abastecimento.
Não é verdade.
Costa entrou na Petrobrás em 1979, quando participou da instalação das primeiras plataformas de petróleo na Bacia de Campos. Suas primeiras indicações políticas dentro da estatal se deram em governos tucanos.
Em 1995, sob a gestão de FHC, é indicado como Gerente Geral do poderoso departamento de Exploração & Produção do Sul, responsável pelas Bacias de Santos e Pelotas. Nos anos seguintes, sempre sob gestão tucana, Costa foi beneficiado por várias indicações políticas internas da Petrobrás. Foi diretor, por exemplo, da GasPetro de 1997 a 2000.
Sua indicação para diretor de abastecimento em 2004, na gestão Lula, era o caminho natural de alguém cujas funções internas lhe permitiram deter informações estratégicas da Petrobrás. Sob a gestão Dilma, Paulo Roberto Costa foi exonerado, primeiro, e depois preso pela Polícia Federal.
Alfio Bogdan - Físico e Professor 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

dan2010: a isenção da mídia é tal qual nada!!!

dan2010: a isenção da mídia é tal qual nada!!!: A apatia da imprensa em escândalos como o do helicóptero dos Perrellas e o do aeroporto de Cláudio, para não falar das propinas do metrô de...

a isenção da mídia é tal qual nada!!!

A apatia da imprensa em escândalos como o do helicóptero dos Perrellas e o do aeroporto de Cláudio, para não falar das propinas do metrô de São Paulo, Mensalão mineiro, tende a se substituir por um entusiasmo frenético na cobertura da delação de Costa.
Cuidados jornalísticos elementares serão ignorados. Já estão sendo, aliás. Em alguns sites, a palavra de Costa é tomada como a última expressão da verdade, muito antes de qualquer investigação.
Torça para não estar na relação, porque você não seria acusado, mas culpado antecipadamente.
Minha convicção é que o impacto das acusações nas eleições será menor, bem menor, do que gostariam os antipetistas.
Temos muita água a passar por sob a ponte e como se não bastasse, Costa vem, com delação premiada, jogar mais gasolina no fogo das eleições 2014 desta nossa jovem democracia. Tenham ao menos a sensatez do MPG que  tudo recebeu e pôs-se a estudar para ver o que são fatos e o que são insanidades.
"Aécio faz coro a denúncias sem provas veiculadas pela imprensa a partir de um processo de delação premiada, que, em si, já carrega toda a suspeição comum a esses procedimentos".
"O candidato Aécio, até pelo sobrenome que carrega, deveria pelo menos manter a dignidade enquanto caminha para a irrelevância". PT informa que equipe jurídica vai avaliar vídeo para tomar as medidas jurídicas cabíveis.

Nada contra, mas os tucanos e seus já derrotados simpatizantes partiram para carnificina sobre Dilma e o PT como se culpados fossem. Putz! Divulgam-se “notas” vazadas como se verdades fossem. Isto beira a “doentio fanatismo”, a insensatez. Gente! O bom senso determina que se dê tempo ao tempo para verificar a veracidade dos “fatos” se fatos forem, sem que execremos pessoas cujos nomes são ilibados até prova em contrário. Sofismando, ao ver a realidade do Aécio caindo pelas tabelas, numa atitude tresloucada, iniciam a prática contra a Geni de Chico Buarque.
A máxima continua: Qualquer palavra contra o PT, de imediato, é tomada como verdadeira. 
Alfio Bogdan - Professor Aposentado